Da Redação 07:54:04
Um novo estudo, o Panorama da Participação Privada no Saneamento, revela a dura realidade da desigualdade no acesso ao saneamento básico no Brasil. Segundo o levantamento, 75% das pessoas que não têm acesso à rede de água e 74,5% das que não têm acesso à rede de esgoto vivem com renda de até um salário mínimo.
Essa disparidade evidencia como a falta de saneamento básico afeta de forma desproporcional a população mais vulnerável, perpetuando o ciclo de pobreza e impactando negativamente a saúde e qualidade de vida dessas pessoas.
Enquanto a universalização do saneamento no país é prevista para 2033, segundo o marco legal do setor, a realidade atual é que milhões de brasileiros ainda sofrem com as consequências da falta de acesso a serviços básicos como água tratada e coleta de esgoto.
É crucial que o governo e a sociedade civil trabalhem juntos para garantir que o acesso ao saneamento básico seja um direito de todos, independentemente da renda. Investir em infraestrutura e políticas públicas eficazes é fundamental para combater a desigualdade e promover um futuro mais justo e saudável para todos os brasileiros.