Por Redação 10:36:01

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do Brasil, apresentou uma queda de 0,02% em agosto de 2024. Essa é a primeira deflação registrada em 14 meses, indicando uma desaceleração no ritmo de aumento dos preços.

Principais destaques:

Alimentos e energia elétrica: Os principais fatores que contribuíram para a deflação foram a queda nos preços dos alimentos e da energia elétrica.

Acumulado no ano e em 12 meses: A inflação acumulada no ano até agosto é de 2,85%, enquanto nos últimos 12 meses é de 4,24%.

Expectativas do mercado: A deflação de agosto surpreendeu o mercado, que esperava uma leve alta de 0,01% no mês.

Impactos:

Política monetária: A deflação pode influenciar as decisões do Banco Central em relação à taxa básica de juros, a Selic. Com a inflação mostrando sinais de arrefecimento, aumentam as expectativas de que o BC possa iniciar um ciclo de corte na Selic em breve.

Poder de compra: A queda nos preços, mesmo que pequena, pode trazer um alívio para o bolso dos consumidores, especialmente em relação aos alimentos, que vinham pressionando o orçamento das famílias.

É importante ressaltar:

Deflação pontual: A deflação de agosto pode ser um evento pontual, e é preciso acompanhar os próximos meses para confirmar se a tendência de queda nos preços se manterá.

Inflação ainda elevada: Apesar da deflação, a inflação acumulada nos últimos 12 meses ainda está acima da meta estabelecida pelo governo, o que exige cautela por parte das autoridades monetárias.

Em resumo, a deflação registrada em agosto é uma notícia positiva para a economia brasileira, mas é preciso aguardar os próximos meses para avaliar se essa tendência se consolidará.

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